O AUTOMÓVEL NÃO É AUTOMÓVEL
Os dicionários definem o automóvel como: «Que se move por si, automaticamente»; «Veículo que se move mecanicamente» (De auto + móvel).
(Prefixo grego autos- que significa o próprio).
Ora, segundo os elementos que constituem o vocábulo, automóvel pressupõe vontade de se mover, poder de decisão.
Só qualquer ser vivo que tenha cérebro pode tomar decisões de se auto-mover, embora nem sempre saibam porque tomam essas decisões.
As máquinas não têm vontade; são programadas por algo que lhes é exterior. Só se movem quando o patrão quer.
Portanto, o vocábulo automóvel, a que habitualmente, nos referimos, é utilizado em sentido figurado, conotativo.
E esta?! Fique a pensar no caso e filosofe também com os amigos. Sempre aprendemos alguma coisa. Espero que não nos chamem malucos por dizer a verdade.
Eng. A. M., A. C.; Graça, Sílvio.
(almoço filosofal de 13-11-2008)
Anda nos almoços filosofais e as noticias para os jornais que se lixem!!! Um abraço e obrigado pela amizade. Costa Pereira
Agradeço o interesse que lhe mereceu as notas lingísticas e filosóficas sobre o automóvel que se move quando quer, o que acontece connosco, enquanto não tivermos reumatismo, e o que depende dos árabes e da vontade humana.
Um abraço e ao dispor. A notícia vai ser publicada em " A VOZ DE CHAVES "
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