belezas paisagisticas e artisticas de Trás-os-Montes
Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009
Miguel Torga Esculpido em Granito

 

 

Boticas,7 de Agosto 2009

 

Na publicação do Roteiro Torguiano, em 2007, o Presidente da Câmara Municipal de Boticas - eng.º Fernando Pereira Campos – deixou escrito que «Nós também pretendemos eternizar, homenagear, cultivar a escrita de este Transmontano de caneta rija, certeira, por vezes rude, como tal verdadeira, mais sentida, mais nossa, mais Barrosã, mais Botiquense.» Isto, a propósito do que Miguel Torga escreveu sobre localidades do Concelho, nos seus “DIÁRIOS”.

Citamos do Diário de 1 de Setembro de 1991, nas Alturas do Barroso:

    «Incansavelmente atento às lições do povo, venho, sempre que posso, a este tecto do mundo português, admirar no adro da Igreja, calcetado de lousas tumulares, o harmonioso convívio da vida com a morte. Os cemitérios actuais são armazéns de cadáveres desterrados da nossa familiaridade, lacrimosamente repelidos do seio do clã, mal arrefecem, cada dia menos necessários, no progressivo esquecimento, à salutar percepção do que significam na dobadoira do tempo. Ora, aqui, cada paroquiano pisa, pelo menos, dominicalmente, a sepultura dos ancestrais, e se liga a eles, quase organicamente. Vive, numa palavra, referenciado. Sabe que tem presente porque houve passado, e que, mais cedo ou mais tarde, enterrado ali também, será para os descendentes consciência e justificação do futuro.»

               ( Miguel Torga in “Diário XVI”, págs. 99/100) 

 No dizer do Poeta, nesta estátua de granito implantada nos jardins de Boticas,

 «Vive Referenciado» e será para os visitantes de Boticas, «consciência e justificação do futuro.»

    Miguel Torga ficará para sempre eternizado na Sua Obra Literária, admirada por todos os amantes da literatura, a nível nacional e internacional, e neste testemunho de gratidão dos Botiquenses pelo carinho que lhes dispensou nos seus escritos e nas suas frequentes visitas a esta Região.

O material escolhido, o granito, referido no «Reino Maravilhoso – Trás-os-Montes e Alto Douro-» por Ele referido com grande admiração, seria, certamente, o preferido pelo homenageado porque pela sua robustez é o que melhor se identifica com a nobreza de carácter e a verticalidade do conteúdo dos seus livros.

                               Artur Monteiro do Couto

  



publicado por belezaserrana às 10:29
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Sábado, 15 de Agosto de 2009
AS FESTAS TRADICIONAIS E OS EMIGRANTES

                        

                           

 

                               O FADO É AMADO POR NACIONAIS E ESTRANGEIROS  

                                    ( Andreia Rio estreou-se en NEWARK e no Brasil)

            
              
 
     Como as andorinhas regressam aos seus ninhos pela Primavera, os Emigrantes regressam às suas origens para participarem, em conjunto, com as suas famílias, nas festas mais marcantes da Região.
      De norte a sul; de este a oeste da Pátria Lusa, sobretudo nos meses de Julho, Agosto e Setembro, sente-se um ambiente festivo de grande alegria e emoção, durante o dia ou nos arraiais nocturnos, a dançar ao som das tradicionais bandas ou dos barulhentos conjuntos, apreciando, com interesse redobrado, os populares a tocarem os realejos, concertinas e os pares a dançarem à maneira antiga, agarradinhos e aconchegados, como se fazia noutros tempos, quando tudo era considerado libidinoso e pecado. E lá vêm os desabafos… « agora, a mocidade é que sabe gozar a vida…nós éramos uns parolinhos… considerávamos tudo pecado…»
E assim, por estas e outras razões, é que a população do interior do país triplica e m época estival.
     Louvamos as autarquias que apoiam as Comissões das Festas Tradicionais ou transformam algumas delas em festas do Concelho, como acontece em Boticas, evitando problemas com penalizações de ordem administrativa. As economias locais são beneficiadas porque os emigrantes e seus filhos luso-descendentes sentem-se atraídos a investir nas suas aldeias e a sentirem-se felizes nas casas onde nasceram.
      As festas são festas e as festas são alegria. E é esta alegria que desejamos a todos os que, como as andorinhas, vão regressar a novas paragens para, no próximo ano, virem anunciar um novo ciclo de felicidade.
                             Artur Monteiro do Couto

 



publicado por belezaserrana às 15:25
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Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009
A ARTE SACRA BRACARENSE DESFILA NA PROCISSÃO EM BOTICAS.

   AS IMAGENS DOS SANTOS E SANTAS  PAROEIRAS DO CONCELHO DE BOTICAS

 

     Braga sempre foi, e continua a ser, o grande Centro de Arte Sacra em Portugal, com ramificações por todo o Mundo Católico.

     No dia 29 de Agosto celebra-se o nascimento em 1730, em Vila Rica, de António Francisco Lisboa, mais conhecido por " Aleijadinho ", por ter sido um excepcional artista do barroco mineiro, nos Estados de Minas Gerais, Brasil, na cidade de Ouro Preto, em Congonhas do Campo,etc.. Mas Braga, cá distante, mandou mestres para ensinarem essas belas artes agora admiradas pelos visitantes idos de todo o Mundo e que nas explicações últimas vamos encontrar sempre a dinâmica económica dos colonos, missionários e mestres, como os do Aleijadido, para esculpirem maravilhas em pedra e em talha e  cobrirem esta com o precioso ouro saído das minas nesse distante século XVIII..

       Em Portugal, a Arte encontra-se por toda a parte, mas com maior predomínio na igrejas e capelas; públicas ou particulares.

       Em Boticas, dia 15 de Agosto, pelas 18 horas, vão desfilar, em 30 andores adornados com fores naturais, 30 dessas verdadeiras obras de arte que deixam transparecer uma sublime espiritualidade para aqueles que confiam naqueles que elas ali representam, São mistérios de fé, mas o " povo " também diz que a fé é quem nos salva.

       Se puder, não deixe de aliar uma coisa à outra e tente viver a plenitude da felicidade.

 Na passagem do aniversário do célebre " Escultor Aleijadinho ", testemunhamos-lhe a gratidão de já ter visto em Congonhas do Campo e na bela cidade de Ouro Preto, a sua valiosa obra, filha da semente lançada po Portugal.

 

                                                               Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 15:47
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