belezas paisagisticas e artisticas de Trás-os-Montes
Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011
BRASIL - PORTUGAL, E A SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO; BOLSA DE TURISMO EM LISBOA.

         

 

          

            BRASIL-PORTUGAL NASCERAM E VIVEM

 NUM INTERCÂMBIO QUE VAI MUITO ALÉM DA BOLA, DO FADO E DO SAMBA

               

              Portugal nasceu oficialmente, depois de muitas escaramuças políticas e familiares comandadas por D. Afonso Henriques, sobretudo, a partir de 1128, até que, em 1179, a nova monarquia foi reconhecida pela Igreja de Roma por bula papal .

    A conquista total do território até ao Algarve deu-se em 1267 com um ajuste de fronteiras em Badajoz. - Em 1297, pelo Tratado de Alcanizes, fixaram-se os limites definitivos de Portugal continental por acção do Rei D. Afonso III.

 

           O BRASIL foi descoberto pelos Portugueses em 1500 (Pedro Álvares Cabral) e até ao dia 7 de Setembro de 1822,em que D Pedro anunciou a ruptura definitiva com os políticos mandantes da «Pátria-Mãe), residentes, sobretudo, em Lisboa, - “tendo-lhe sido atribuída a frase romântica ,conhecida por (grito do Ipiranga -independência ou morte)- no dizer do Professor Dr. José Hermano Saraiva, Historiador e Ex. Embaixador de Portugal no Brasil”-História Concisa de Portugal, página 283, foi crescendo territorial, cultural e economicamente. Hoje, vésperas da Primavera 2011,dentro das dimensões do Brasil, cabe toda a Europa: (Portugal, Espanha, França, Suíça, Holanda, Alemanha, Países Nórdicos, Inglaterra, Itália, Polónia, etc..

     «O Brasil contava então três milhões e meio de habitantes, sem contar com os Índios; em quarenta anos, crescera meio milhão. Quase toda a população era de origem portuguesa, e grande parte nascida em Portugal, porque a emigração na segunda metade do século XVIII foi extremamente forte. A situação económica brasileira era de prosperidade em contraste com a decadência de Portugal. D. Pedro dizia que era Portugal «Estado de 4ª ordem, que devia juntar-se ao Brasil estado de 1ª. Ordem.» (J. Hermano Saraiva – História Concisa de Portugal, pg. 282).)

   

                  O que acabámos de referir é importante para os jovens dos dois países alicerçarem os seus conhecimentos sobre as suas origens históricas e que essa História tem sido continuada, caldeando o Património Imaterial, sobretudo a Língua e todas as outras formas de cultura: cantares, danças e todas outras formas do conhecimento, que continuam a evoluir com os tempos, - e o Património Material dos monumentos, casas, cidades, empresas, jardins, museus, etc..

                  Chegar-se-á assim, facilmente, à conclusão de que os dois países nasceram e cresceram sobre o suor, sangue, e os corpos de inúmeros mortos que disponibilizaram as suas vidas para nós vivermos livres, com honra e dignidade.

E não devemos esquecer que muitas das coisas vistas apenas à lupa do século XXI e Guias turísticos facciosos, não estamos a utilizar a nossa inteligência, o raciocínio nem os parâmetros da análise histórica moderna.

              Cabe-nos a todos nós, Portugueses ou Brasileiros, honrar os antepassados, respeitando os Direitos do Homem e da Criança unidos pelos laços da amizade e do respeito mútuo entre os dois Países, em desenvolvimento progressivo, como testemunhámos na Bolsa de Turismo de Lisboa 2011. Conheça-os melhor, visitando-os, e a admiração será maior do que apenas as palavras proporcionam.

     Nota: O Professor Doutor José Hermano Saraiva, com noventa anos de idade, é, actualmente, o autor do programa de televisão « A ALMA e a GENTE », emitido semanalmente na RTPInternacional.  

                         Artur Monteiro do Couto

            



publicado por belezaserrana às 18:59
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Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011
PATRIMÓNIO IMATERIAL O QUE É? VÃO RESPONDER ESPECIALISTAS.

  

   Director do Museu -Autor - Apresentador Dr. Amadeu Ferreira- Âncora Editora

   

        No dia 24 foram lançados, na livraria FNAC –Vasco da Gama, dois livros da autoria do Professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dr. Alexandre Parafita que nos ajudam a compreender que Património Imaterial existe na nossa aldeia ou cidade, sejam elas portuguesas, brasileiras, europeias, africanas ou americanas.

         O DR. Amadeu Ferreira, um transmontano de Miranda do Douro, senhor de uma cultura invulgar, defensor da Língua Mirandesa e autor de diversos livros, apresentador dos livros que vemos na imagem disse:

    «Património Imaterial é o que não é feito de pedras, como estamos habituados a visitar nos grandes monumentos. O Património imaterial são os saberes de ricos ou pobres; são os contos, as cantigas populares, as lendas, os mitos, as histórias de bruxas e bruxedos que o povo criou e transmitiu de geração em geração.»

      «Os saberes dos agricultores que se orientam pelos astros para fazerem as sementeiras nas hortas ou nos campos para que as produções sejam boas, são um exemplo de património imaterial que importa conhecer e preservar, como tem feito e continuará a fazer o Dr. Alexandre Parafita nas aldeias transmontanas.»

 

  

 

Nessa apresentação vimos em diálogo interessado, o Dr. Passos Coelho, líder do PSD, colega e amigo do autor, com este, e o Director do Museu do Douro, F. Maia Pinto.

      Continuará a ser feito o levantamento do Património Imaterial em cada um dos 21 concelhos que formam a Região do Douro, com o apoio da Direcção do Museu e dos respectivos Municípios.

      

                 Um exemplo de  Património Imaterial do Douro, extraído do livro, página 155:

 

                   Três  irmãos a fazer uma agulha

          Eram três irmãos. Um era Melias, outro Meleques outro Melembes.

          Resolveram juntar-se para fazer uma agulha gigante e distribuíram

          entre si as tarefas.

O primeiro fazia a ponta, o segundo o meio e o terceiro o cu da agulha.

                           - És tão esperto que consegues lembrar-te?

                           - Claro!

                           - Então o que faz o Melias?

                           - A ponta.

                           - E Meleques?

                           - O meio.

                           - E Melembes?

                           - O cu.          

     

                  Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 21:13
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011
A CULTURA NAS MONTANHAS DO BARROSO-BOTICAS-PORTUGAL.

           

                         Cristela Parauta da Silva entrevistada para a Praça da Alegria

 

            Como porta-voz da Associação Cultural Serra do Leiranco de Sapiãos, entre várias coisas disse:

          

        A nossa Associação existe para ser uma fonte de alegria para as populações, para preservar a cultura tradicional e irmos acompanhando o progresso dos tempos modernos.

        A nossa aldeia tem uma história rica e longa. Desde as “Sepulturas Antropomórficas”, as Capelas, a Igreja Paroquial e, talvez, o mais significativo referir aqui, é que o “ Apelido Barroso” teve origem em Sapiãos porque um fidalgo que tinha ali uma “torre” – boas propriedades, escolheu “Barroso” como apelido para substituir o de Família, “Guedeão”.

              Podemos confirmar isto no «Armorial Lusitano»

       - Esta é uma das razões por que cantamos sempre a canção do Barroso.

      

         A Sónia Araújo, UMA JOVEM DISTINTA,COMPETENTE E ELEGANTE, ouviu, gostou e apeteceu-lhe dançar,

       como vemos na imagem.

           A Câmara Municipal e todos os intervenientes da promoção de Boticas estão de parabéns.

                  Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 13:45
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011
"SALVADOR"; OS DEFICIENTES E A TELEVISÃO.

 

              O SORRISO DA MENINA QUE NADOU COM OS GOLFINHOS

 

           O «SALVADOR» Mendes de Almeida é um cidadão “cinco estrelas”, no campo da solidariedade social.

           Nasceu no seio de uma família rica, culta, generosa e solidária; entre casas, barcos e carros saídos de fábrica com estrela e muitas coisas mais. Um dia, a infelicidade bateu-lhe à porta e depois de um longo sofrimento, substituiu-lhe o movimento natural das pernas por uma cadeira com rodas. E o SALVADOR Mendes de Almeida venceu todos os obstáculos que a desgraça lhe destinou e voltou a sorrir. Com o apoio da Tia, pessoa extremamente simpática, que dedicou toda a sua vida a fazer rir os portugueses,

 com os bonecos e os diálogos dos políticos ( Coelhone, Toneca Guterres, Professor Martelo, Marques Pentes e muitos outros…), proprietária da «MANDALA» = Mafalda Mendes de Almeida,

         nasceu o programa televisivo “SALVADOR”, para defender os interesses sociais dos Deficientes e pôr em realce as qualidades de trabalho e a força moral de centenas de milhar de cidadãos que à custa de muito esforço e vontade férrea conseguiram construir uma nova vida cheia de êxitos, como o funcionário da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, que construiu um novo marco de sucesso, dentro de Portugal inteiro, como vimos na RTP 1.

         Todas as segundas-feiras acompanhamos a popularidade crescente do “ Programa SALVADOR”, rico no conteúdo e na beleza estética das imagens que nunca sonhámos ver, proporcionadas por cidadãos portugueses como nós, por estarmos habituados a considerá-los como uns desgraçados e uns parasitas a viver à custa dos que têm dois braços e duas pernas normais…Mas, afinal, ficamos a saber que a cabeça deles, (a inteligência, a sabedoria e a vontade), vale mais do que essas pernas e braços que, às vezes, só servem para fazer asneiras sem nada produzirem de útil para a sociedade.

     A menina que vemos a rir com o SALVADOR, acabou de nadar com os golfinhos no Algarve. Tem deficiências neurológicas por não ter chorado após o nascimento e oxigenado algumas células, que morreram e a afectaram.

            Parabéns ao SALVADOR, à MANDALA,RTP1 e RTP Internacional.

                 Às segundas-feiras, ver para crer.

                                Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 20:24
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Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011
ARTESANATO DESENVOLVE A MODA E O TEATRO NAS ALDEIAS SERRANAS.

 

              A BELEZA E A ARTE MORAM NAS ALDEIAS DO MONTEMURO 

 

A Serra de Montemuro está inserida num dos mais importantes maciços montanhosos de Portugal, sendo limitada a norte pelo Rio Douro, a poente pelo Rio Paiva e a sul e a nascente por uma linha que abrange os territórios dos municípios da Régua, Resende, Lamego e Castro Daire.

       O isolamento das aldeias de Picão, Gralheira, Mezio e outras estão a renascer utilizando a cultura artística dos Saberes e Sabores.

       Os teares estavam em vias de desaparecimento, o grosso da população já tinha escolhido outras terras, outros ares, novas notas, moedas mais valiosas, mais conforto para os corpos e mais tranquilidade para o espírito.

       Ficaram algumas heroínas, umas já velhas, meia dúzia a caminho dos cinquenta. Pelos montes, víamos os rebanhos a diminuir e os pastores a desaparecer.

       Operou-se o milagre da mudança na montanha.

 

 Passaram por ali uns artistas da moda, do teatro, e uma nova estrela brilhou na escuridão do desencanto.

A primeira estrela foi a estilista Maria Gambrina que observou o trabalho das velhas tecedeiras que teciam o borel das “Capuchinhas” e a elegância das senhoras de cabelos brancos e faces enrugadas, quando em horas de frio se protegiam com elas. A estilista, muito simpática, sugeriu novas peças, nova moda.

 

 

 

        ARTISTA JOVEM E DINÂMICA DEU NOVA VIDA ÀS ALDEIAS SERRANAS

 

 O Teatro expandiu cultura e felicidade e motivou cidadãos a regressarem à terra natal.

 

 

                ARTISTAS INSPIRADOS NAS VIVÊNCIAS RURAIS

 

     Os camponesas trocaram as enxadas e os arados, momentaneamente, pela arte de representar. Uma nova esperança os motivou a olhar para a rusticidade com olhos diferentes. Afinal, já sabiam fazer coisas bonitas como as que só tinham visto na televisão.

   - "Deixámos de nos considerar uns parolos miseráveis a viver no meio dos lobos; agora até os representamos no palco como se faz nos teatros das cidades e batem-nos palmas" - dirão eles.

     O que se está a fazer nestas aldeias, a contemplar as belezas do Douro e o brilho das estrelas, pode e deve ser imitado, talvez na nossa. 

                              Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 16:03
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Sábado, 5 de Fevereiro de 2011
PATRIMÓNIO IMATERIAL NA REGIÃO DO DOURO VEM A LISBOA

 

                                    Você, é o destinatário deste convite .

 

        O tema é aliciante e iremos ouvir um dos maiores especialistas em Portugal. O autor é Professor na UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e o Doutor Alexandre Parafita tem uma vasta obra publicada sobre o Património Imaterial Transmontano. Lá estaremos. Junte-se a nós.

                    Artur Monteiro do Couto



publicado por belezaserrana às 19:36
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Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011
OS MITOS E O SAGRADO NO BARROSO MERECEM SER ESTUDADOS.

         

            OS MITOS CRISTÃOS E O IMAGINÁRIO NO BARROSO

                 (Concelhos de Boticas e Montalegre)

 

 

          O isolamento e o abandono a que as populações do Barroso estiveram votadas durante muitos séculos, entre as serras do Gerês, Larouco, Leiranco e a serra do Barroso, que deu o nome à região que hoje abrange os concelhos de Montalegre e Boticas, - esse isolamento só desbravado pelos emigrantes e combatentes que lutaram ao lado dos reis que definiram as fronteiras de Portugal no século XIII, até ao Algarve, enriqueceu o imaginário de gerações que foram ouvindo e inventando histórias aos serões, em volta da lareira. 

            As ditas bruxas e bruxos; curandeiros, cantadores ao desafio e curas da aldeia – do tempo em que se defendia que o cura da aldeia (padre) quer-se que cante e que leia… tudo contribuiu para a actual riqueza popular que foi sendo criada e preservada ao longo dos tempos.

            Esses « Mitos cristãos e o imaginário no Barroso » podem ser consultados na Internet, na Tese de Mestrado da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – da Mestre Paula Alexandra do Couto Gonçalves; http://hdl.handle.net/10348/219   

        http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/219/1/msc_pacgoncalves.pdf

 

       O trabalho resultou da consulta directa junto das pessoas mais antigas e da consulta de livros de vários autores, Padre António Lourenço Fontes, Bento da Cruz e muitos outros. São cerca de  160 páginas agradáveis de ler e a partir da 72 até vai ficar pasmado/a com as histórias recolhidas junto de populares…algumas são de corar… e admirar a imaginação dos populares.

           Parabéns à UTAD e à autora, uma jovem professora barrosã.

                 Artur Monteiro do Couto

 



publicado por belezaserrana às 20:48
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