Lula da Silva - Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra
De "Guerrilheira" a Presidente do Brasil, aclamada na Universidade de Coimbra pelos estudantes
A solidariedade do Povo Brasileiro para com Portugal, neste tempo difícil para os assuntos económicos, chegou pela voz da ilustre e talentosa Senhora DILMA ROUSSEFF, Presidente da República do Brasil e do ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, duas personagens que são uma lição de grandeza moral para todo o Mundo. Os seus percursos de vida pautaram-se pela ambição de construirem um mundo mais justo, respeitando os Direitos Humanos e lutando por eles. Da cadeia e das torturas até à vitória final. O POVO BRASILEIRO reconheceu-lhes o mérito e elevou-os à categoria de cidadãos dos mais ilustres que povoam a TERRA.
Aqui fica a nossa homenagem e gratidão.
Artur Monteiro do Couto
PORTUGAL E O PALHAÇO POBRE
Rir utilizando a miséria alheia sempre foi cultivada ao longo dos tempos e nós, possivelmente, também fizemos parte daqueles que, em crianças, lá pelas aldeias ou nas grandes cidades, participámos em espectáculos onde a figura mais aplaudida era o “Palhaço Pobre” que dava umas cambalhotas, se apresentava com a figura ridícula de nariz redondo e vermelho, vestes longas, cores berrantes, desdentado e despenteado para acentuar o retrato de mendigo e, assim, mais comover a assistência a colocar umas moedas no chapéu, nos intervalos ou no fim do espectáculo.
Assim nasceu a figura económica de “andar com o chapéu na mão” e “calças na mão”, como o “Palhaço”, a mendigar uns “escudos”, “cêntimos ou euros”, por aqueles que vão perdendo os postos de trabalho, vêem as empresas a caminho da insolvência, e as pequenas recordações de ouro entrarem nos prestamistas para matarem a fome aos filhos. Parece ser esta a imagem que um País com uma História gloriosa do passado se vê agora no papel de mendigo de chapéu na mão a lançar apelos aos quatro cantos do Mundo para virem em seu socorro para que não venha a faltar a maior número dos seus cidadãos o pão de cada dia. Parece que estou louco ou que tudo se varreu da cabeça e que só já restam algumas imagens de criança ou tenho uma imaginação perturbada.
É capaz de não ser bem assim.
Tenho na minha frente o Jornal EXPRESSO de 26 de Março de 2011. Li-o com atenção e interesse. Vou transcrever algumas passagens:
Da primeira página: «Bruxelas e Cavaco travam auditoria às contas públicas»; «Barroso, Merkel e Trichet não querem auditoria às contas públicas agora.»
No Editorial pode ler-se:
«Neste momento sabemos onde estamos: temos uma dívida proibitiva, estamos em risco de perder o financiamento externo, temos metas orçamentais brutais e não podemos contar com a complacência europeia. Com ou sem ajuda externa, os partidos têm a obrigação de dizer aos portugueses o que os espera.»
- «O ex-ministro, Manuel Pinho, diz que o país vive acima das suas possibilidades e que a culpa é de todos: do Estado, das empresas, das famílias e dos bancos… A diferença entre o que Portugal gasta e produz é cerca de 10% do PIB, 1700 euros/ano por português ou 6.800euros/ano por família com dois filhos. Todos os anos o país tem de se endividar no exterior por este montante para financiar um trem de vida acima das suas possibilidades.»
O que fica dito, penso que é suficiente para nos envergonhar como portugueses honestos. São horas de responsabilizar aqueles que, sendo uns pelintras, querem fazer vida de luxo e passar férias no estrangeiro, enganando os credores e os que vivem e trabalham ao seu lado.
Será que, agora, os cidadãos honestos e trabalhadores vão ter as reformas ou salários reduzidos para dar subsídios e pagarem as dívidas dos desonestos caloteiros?
São horas de tomar decisões justas e rigorosas e de não andarem a iludir e aldrabar o Povo, como tem vindo a acontecer nos últimos anos.
É mais justo os Bancos e as grandes organizações de eventos luxuosos ficarem “a arder” do que os humildes trabalhadores de todas as profissões.
E aos ladrões, sobretudo ricos, que os metam na cadeia, mas a comer à custa dos seus bens.
- Repugna-nos a ideia de ver Portugal no mundo, de chapéu na mão como um parasita.
Esta situação é moralmente miserável e ofensiva para quem sempre viveu e trabalhou honestamente.
Artur Monteiro do Couto
PASSEANDO POR TRÁS-OS MONTES E ALTO DOURO
As barragens no Sabor, no Tua e no Tâmega foram motivo de contestação para alguns respeitáveis cidadãos e de caloroso apoio para muitos outros que amam e respeitam esses rios, as aldeias mais próximas, as suas riquezas e misérias. Toda a gente envolvida neste “Prós e Contras” é louvável. Os calados e os indiferentes é que poderão ser questionados pela sua posição diante de decisões importantes para a economia nacional e local. Não devemos tomar uma atitude de moribundos enquanto temos energias dinamizadoras e somos cidadãos com direito a voto e a sermos ouvidos.
Os que contestam as energias alternativas, pela água, pelo sol, pelo vento e outras, têm agora mais uma razão acrescida quando vêem as imagens de milhares de cidadãos a fugirem da proximidade das “Centrais Nucleares” no Japão, ou tomam conhecimento dos novos ladrões das bombas de combustíveis pelo aumento de preço e escassez das energias que lhes proporcionam passear, trabalhar e ganhar o pão de cada dia dentro de grandes meios de transporte. Poderemos, assim, concluir que as “Barragens” são fonte de riqueza e beleza para todos os portugueses; mas têm de servir, efectivamente, os interesses de todos e não apenas de alguns privilegiados que acumulem grandes contas bancárias à custa dos pés descalços que continuam a viver na solidão das montanhas, a ouvir cantar as águas em períodos de Inverno e a uivar os lobos durante a noite.
Foi com agrado que lemos, no “Semanário Transmontano” de 18 de Março, que a maior das duas barragens que integram o aproveitamento hidroeléctrico do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, já começou a ser cimentada, que o enchimento da barragem está previsto para 2013, devendo começar a produzir energia em 2014. O projecto da EDP emprega já mais de 1000 trabalhadores. Acrescentam ainda que das 85 empresas contratadas, 13 são locais.
Esperamos que a Iberdrola ( empresa espanhola) reinicie o mais depressa possível as obras no rio Tâmega, para aumentar a beleza e a riqueza entre as montanhas que foram durante séculos abandonadas, exclusivas de javalis, coelhos, cães de caça, lobos e de poucos rebanhos de ovelhas e cabras que têm vindo a desaparecer, com a maior parte das populações. E gente com poder de compra e amante da natureza, de paisagens invulgares e dinheiro para relançar a indústria hoteleira, subam às regiões montanhosas, rios acima, e que nos tragam mais riqueza e qualidade de vida.
Artur Monteiro do Couto
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CASCAIS ELOGIA OS PROFESSORES
Na mesa da presidência da cerimónia inaugural, vemos o actual Presidente da Câmara Municipal, Dr. Carlos Carreiras, o seu antecessor, Dr. António Capucho, que disponibilizou o terreno para a construção da CASA do Professor, o autor do projecto,Arquitecto Souto Moura e elementos da Direcção da ASSP.
O Presidente disse: «a vossa profissão é a mais nobre e mais digna pela excelência do trabalho que prestais à sociedade, com talento, entrega e competência. Todos nós somos beneficiários directos dos ensinamentos científicos e princípios éticos que orientam toda a Vossa vida.
Estamos convosco para vos apoiar. Temos de proteger os séniores, os maiores, os sábios que transmitem permenentemente saberes sem nada pedirem em troca. Sabemos reconhecer o mérito.»
Na imagem vemos parte da Casa do Professor e a urbanização de luxo em que está inserida.
Está situada na Rua Pedro Álvares Cabral, nº 150, junto ao Hotel Riviera e a Escola de Ténis de Carcavelos, a 300 metros do Mar.
Para lá chegar facilmente, siga o mapa fornecido pelo Hotel Riviera. A Rua Pedro Álvares Cabral começa ao lado dele.
Voltaremos a falar da Associação de Solidariedade de Professores, a nível nacional, em breve.
Parabéns a todos os Professores que têm contribuído com saberes e dinheiro para se estar a fazer crescer uma grande Obra- que já tem uma dimensão nacional.
Consulte o site www.assp.org
Artur Monteiro do Couto
O dia 12 de Março 2011 vai ficar para sempre na História de Portugal e por razões bem tristes.
Os jovens estudantes e novos licenciados, cerca de 60.000 desempregados, juntaram à sua volta nas ruas de Portugal gente de todas as idades a protestarem contra a péssima governação dos últimos anos em Portugal, que está a conduzir o país à miséria e o mais pobre da Europa.
A falta de diálogo do Primeiro Ministro com a oposição, Assembleia da República e com o Presidente da República, não auguram nada de bom.
Todas as gerações estão descontentes; apenas os protegidos políticos, seus familiares e amigos é que estão com medo de perderem benesses e tentam iludir o Governo que, pelos vistos, vai cair sem honra nem dignidade. - O que lamentamos. Somos apenas portugueses e queremos o bem de Portugal e que saibamos honrar as barbas dos nossos antepassados, que deram novos Mundos ao Mundo, sem pensar nas contas bancárias feitas à custa do suor e do sangue de gente honrada e trabalhadora.
Manifestação no Rossio, em Lisboa.
Esperemos que tudo mude para melhor.
O Professor Doutor Manuel Maria Carrilho, foi ex-Ministro de um Governo socialista e exerceu funções de relevo na Comunidade Europeia, pode dar uma ajuda, se ouvirem a sua voz. «Revelou a sua perlexidade pelo acumular de situações irresponsáveis porque um Governo minoritário não pode provocar a oposição e o Presidente da República, como tem vindo a fazer, ultimamente. In "Jornal Nacional da TVI- 12 de Março 2011"»
LIÇÃO DESTINADA A TODOS OS CIDADÃOS,
EM DITOS POPULARES
Vivemos numa época de crise a nível mundial. As surpresas desagradáveis surgem dos quatro cantos do mundo. Na ordem do dia, está a falta de energias, sobretudo as provenientes do petróleo, a escassez alimentar, o desemprego de letrados e ignorantes e uma série de circunstâncias negativas que todos nós, mais ou menos, conhecemos e lastimamos.
A história evolucionista do ser humano está cheia de exemplos desta natureza. Agora, veja a lição que os analfabetos de todos os tempos nos deram para diminuir as consequências do infortúnio:
«GUARDA DA RIA P`RA CHORA»
Isto é:
«Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe».
Muito boa gente estará a lamentar-se das férias, dos perfumes, das mariscadas, dos carros de luxo e de tudo o mais que utilizou a crédito pela mania das grandezas…
- E agora, que a desgraça bateu à porta?
-Talvez os ditos populares nos sejam úteis.
Nota: «Guarda da Ria (dos tempos das vacas gordas)
P`rá Chora (tempo das vacas magras)» foi recolhido
na aldeia de SAPIÃOS-Boticas, próxima de Espanha.
Artur Monteiro do Couto
MÁSCARAS TRADICIONAIS LUSO- ESPANHOLAS(Norte de Portugal)
O Carnaval ainda é tempo de festa, sobretudo para as crianças e populares porque os burguesesdas cidades já preferem a neve da Serra da Estrela e as praias de países quentes, como o Brasil, ou a amenidade da Ilha da Madeira.
Em Portugal, destacam-se os cortejos de Torres Vedras, Loures, Loulé, Ovar e poucos mais. Mas o encanto das crianças da maior parte das escolas portuguesas, embora muitas delas vestidas de enfeites chineses, a fazerem concorrência aos artesãos e criatividade portuguesa, nos leve a pensar que pouco a pouco, a arte portuguesa vai ficar-se pelos artistas e artesãos que trabalham por amor ao próximo, sem nada receberem em troca, a não ser a dedicação ao bairrismo.
Desejamos muita alegria para toda a gente.
A. C.