«A BURRO DADO NÃO SE OLHA O DENTE»
Os Provérbios populares são grandes fontes de sabedoria. Em linguagem moderna, este, significa que tudo o que vier é lucro. Em tempos idos, os burros tinham um certo valor comercial pela sua utilidade nos transportes e trabalhos agrícolas. Eram mais ou menos valorizados consoante a saúde e a estética dentária. Daí que tenha nascido o " dito popular"- « a burro dado não se olha ao dente».
Os Ciganos foram sempre grandes comerciantes e especialistas na qualidade asinina e cavalar.
«A CAVALO DADO NÃO SE OLHA AO RABO»
Há congressos, a nível universitário, para estudar, enriquecer e fomentar este tipo e formas de sabedoria popular, sintetizada em poucas palavras.
Em Portugal, o Algarve tem feito um valioso trabalho.
Agradecemos o apoio informático da Biblioteca Municipal de Chaves.
Artur Monteiro do Couto e José Silva, de Sapiãos (Boticas)
«QUEM NÃO VIU LISBOA, NÃO VIU COISA BOA» dizem os visitantes
A imagem mostra-nos o monumento construído em homenagem à valentia de Martim Moniz, um herói que lutou ao lado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, e que, entre os batentes de uma porta,perdeu a vida no assalto ao Castelo que foi baptizado com o nome de Castelo de S. Jorge, um dos mais belos e imponentes do Mundo pela paisagem colossalmente deslumbrante que se divisa lá do alto e em todas as direcções.
Não há turista que não pergunte pelo (28)eléctrico, Castelo, a Alfama, o Fado e tudo o que gira à volta deste lugar: Praça da Figueira, Rossio, Terreiro do Paço, Chiado e Bairro Alto.
Como tenho o prazer de viver em Lisboa e no centro da cidade, com metro quase à porta, desloco-me frequentemente de noite e de dia à Rua Augusta... Gostava que vissem as esplanadas poliglotas, ali feitas com o apoio de um valpacense e alguns beirões, seus coproprietários daquele mundo que se renova constantemente: uns a comer, outros a cantar e a dançar, homens e mulheres-estátuas, parecendo seres do outro mundo em levitação - tudo aquilo surpreende e encanta. Daí que se diga que quem não viu Lisboa não viu coisa boa.
Excepto se tiver de se instalar num dos bons hoteis, as férias ficam mais baratas do que nalgumas regiões do interior. Aqui há preços para todos os bolsos e transportes baratos se souber utilizar os bilhetes certos.
E com esta sugestão, iremos dentro de dias visitar as raízes e dialogar com as pessoas, as plantas, os animais e outros seres, sentado nas pedras que assistiram ao meu nascimento.
Gostaríamos que todas as pessoas tivessem uma terra para viver e outras para poderem visitar.
Oxalá que os encantos relativos de cada pessoa se multipliquem na vivência quotidiana.
Artur Monteiro do Couto
REPARE NESTA TENTAÇÂO GASTRONÓMICA DA MONTANHA
Diz o Povo: «COM PÃO E VINHO ANDA CAMINHO» (e se lhe acrescentarmos um bom presunto, então é ouro sobre azul) , isto é, não tenhas medo de trabalhar e andar pela vida fora a sorrir.
E o Povo também diz: «come e bebe porque se não morres do mal morres da cura»
E as velhinhas que festejam os 100 anos, quase todas dizem que comeram, beberam e trabalharam sem dietas, entre alegrias e tristezas.
Se está na dita «Província» a passar férias, troque a água por um copo de um bom vinho tinto, como o das "Encostas do Rabaçal da Adega de Valpaços" que há dias conquistou em prémio internacional Medalhas de Ouro e Prata.
Recomendamos o pão centeio das regiões serranas e o presunto das zonas frias transmontanas.
E vai recordar por muitos anos umas férias sem enxaquecas ... e que até participou nos arraiai populares.
TÚMULO DE VASCO DA GAMA NO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS EM LISBOA
A GLÓRIA HISTÓRICA DE PORTUGAL NO SÉCULO XV contrasta com a putrefação do lixo em que nos estão a querer meter no século XXI.
A Grandeza e o respeito pelos Portugueses partiu de uma Família ilustre que em vez de pensar em caçadas, festas e outras mordomias características do seu tempo e de alguns privilegiados, pretendeu resolver os problemas sociais e melhorar a qualidade de vida dos portugueses mais pobres.
Em 1415, …e já lá vão 596 anos, organizaram uma esquadra de cerca de 200 navios, levando a bordo a melhor gente de Portugal, incluindo o rei D. João I, os seus três filhos e o valoroso Condestável D. Nuno Álvares Pereira – personalidade ligada a Trás-os-Montes e à Fundação da Casa de Bragança e partiram à conquista das riquezas do norte de África, em Ceuta, e no dia 21 de Agosto do referido ano tinham consumado com êxito os objectivos da partida em 25 de Julho de 1415.
Aperfeiçoando e ajustando progressivamente os métodos de navegação, as ambições, os êxitos foram aumentando progressivamente, apesar dos que, em grande número, foram sendo sepultados nos «mares nunca dantes navegados».
Graças à competência, ambição e valentia de grandes comandantes como VASCO da GAMA, PEDRO ÁLVARES CABRAL, Fernão de Magalhães-(transmontano de Sabrosa), o Mundo abriu-se e uniu-se por mar, por terra e pelo ar: os pilotos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral sobrevoaram pela primeira vez, num hidroavião, o Oceano Atlântico que uniu Portugal ao Rio de Janeiro, Brasil (1922).
- Aventureiros incompetentes também fazem parte da História de Portugal. E houve-os em todos os tempos, só que outros mais fortes e audazes se lhes opuseram a tempo para não deixarem conspurcar os sacrifícios, a inteligência de Gente Séria,Sábia e Honesta por aventuras inconscientes como o tal rei que ainda devia estar a mudar as fraldas em Lisboa e nos encaminhou para a perda da Independência Nacional, período semelhante àquele que estamos a viver no século XXI e nos conduziu a pedir a estrangeiros que venham governar o país para que Portugal não caia no “lixo” económico.
- Que grande contraste entre a vaidade perfumada com aromas de Paris e o suor, lágrimas e sangue dos que foram construindo uma História que nos orgulha e que está bem patente nos inúmeros e belos monumentos nacionais, como a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Convento de Mafra, etc. – e a decadência do período das rotundas, símbolo de uma época que nenhuma pessoa sensata gostará de recordar.
VISITE Portugal. Lisboa dá todas as garantias de qualidade cultural, belezas artísticas, paisagisticas e de preços ajustados a todas as bolsas.
Visite, sobretudo, os Monumentos dedicados à Expansão Ultramarina.
Artur Monteiro do Couto