SHERATON (lisboa) 2010.
SOPA DOS POBRES(de outros tempos) EM HOTEL DE LUXO PARA RICOS
A evolução gastronómica tem vindo em crescendo através dos tempos, graças às Escolas de Hotelaria e à criatividade das cozinheiras (os), como temos vindo a assistir nos últimos sábados, num programa da RTP1, depois do jantar. Concorrentes ambiciosos de chegarem aos lugares cimeiros perante um Júri exigente que, entre sorrisos, vai louvando o melhor e causticando os de paladar e apresentação menos rigorosa. Pessoalmente, gosto de acompanhar o desenrolar do programa desde o início até ao fim.
Afinal, não é preciso gastar muito dinheiro a comprar produtos exóticos. Basta comprar as castanhas, as batatas, as cenouras, o feijão verde, o arroz, a salsa, os coentros, o azeite, o vinagre, a carne,o peixe, o pão e outros produtos - todos nacionais - para comermos "à rica"; ou mesmo melhor que os ricos. Basta encontrarmos algumas cozinheiras das nossas aldeias para ganharem os mais variados prémios dos saberes e sabores gastronómicos. E neste ponto, parece-me que não há muitas divergências. E os restaurantes "regionais" de qualidade, com preços dentro da normalidade, são os preferidos pelos consumidores mais exigentes.
"Os potes" transmontanos, na sua aparente humildade de serem sujos com a cinza das lareiras, orgulham-se de fabricar produtos tão ou mais saborosos que as luxuosas panelas citadinas.
Receita tradicional do "Caldo (sopa) de Castanhas em Trás-os-Montes:
Para cinco pessoas: 3 litros de água; 1 cebola; 1 quilo de batatas; meio quilo de feijão vermelho; 1 quilo de castanhas descascadas;200 gramas de presunto ou bacon cortado em pedaços pequeninos; sal quanto baste. Depois de estar tudo bem cozido, desfazer muito bem. Acrescentar couve e deixar cozer durante 10 minutos em lume brando. Deve ser servido bem quente.
-Bom apetite e bom proveito para quem a comer, em qualquer parte do Mundo...
Esperemos que os intervenientes no "magusto" a realizar no dia 4, no Mercado de Benfica, correspondam à habitual qualidade transmontana.
Artur Monteiro do Couto
AS CASTANHAS SAÍRAM A CAMINHO DE LISBOA
O magusto transmontano/Junta de Freguesia de Benfica, no dia 4, vai ter honras televisivas e os portugueses espalhados pelo Mundo vão recordar as suas origens e os belos tempos em que as preciosas castanhas: umas assadas,cruas, secas ou cozidas , ao longo do ano lá iam sendo comidas.
E, actualmente, até no Hotel SHERATON (5 estrelas) se serve sopa de castanhas. E nos melhores restaurantes, também, acompanham outras deliciosas iguarias, sobretudo, pratos de carne.
Já fomos contactados por uma jornalista que os portugueses conhecem e admiram: a simpática " Vitória" da RTP. Cerca das 15 horas lá estaremos. Mas lembramos que a exposição começa à volta das dez horas.Se desejar mais informações, telefone para a CTMAD -21793911.
Entretanto, recorde os tempos de infância passados à lareira,
a comer castanhas assadas, como se vê na imagem e a beber o vinho aquecido,depois de ter saído da temperatura negativa das adegas camponesas do Barroso:
No museu da freguesia de Bobadela (Boticas)
Artur Monteiro do Couto
"QUENTES E BOAS" GRITAM AS VENDEDORAS DE CASTANHAS em LISBOA
"Tristezas não pagam dívidas"- diz o povo e no dia quatro de Novembro, no Mercado de Benfica, a CTMAD convida todos os transmontanos da região de Lisboa a participarem no tradicional magusto de São Martinho, recordando a tradição nacional de honrar o cidadão francês que em dia de frio, repartiu a capa com que cobria o seu corpo com outro cidadão que sofria de frio. Belo gesto que o mundo louvou e homenageia todos os anos, à volta da fogueira, saboreando os melhores frutos da época . as castanhas e o vinho.
Se não conhece o mercado, tome nota:
- Se vem do norte,pela Segunda Circular, passe junto ao estádio do "Glorioso", ao "Colombo" e depois das bombas da gasolina, volte à direita e entre na Estrada de Benfica,até à rua Grão Vasco - Rua João Frederico Ludovice (Mata de Benfica).
Autocarros: 746 - 758 - 716 -767 ( Descer junto às Pastelarias Lua de Mel e Nilo).- Junto à Igreja Nossa Senhora do Amparo.
Metro -Sete Rios e continuar em autocarro.
Da ementa fazem parte: castanhas de Vinhais e de Valpaços, alheiras certificadas de Trás-os-Montes, pão regional e vinhos das adegas de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vendem-se outros produtos .
A música está confiada a Ramiro Gonçalves e à sua concertina mágica e ao Conjunto Maranus, um dos melhores do país. Cantar e dançar é consigo.
Ponha de férias a solidão, as tristezas, e venha revisitar as suas origens aqui em Lisboa no Mercado de Benfica, a convite da Direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa. Venha divertir-se com os amigos e conterrâneos e não fique sentado em casa à espera da morte. Aproveite enquanto é tempo.
Artur Monteiro do Couto
AGORA VÃO PAGAR OS JUSTOS PELOS PECADORES
"Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão" - assim diz o povo.
E o povo, no momento presente, parece continuar a ter razão. Mas há outra verdade que todos nós conhecemos. Muitos parasitas,preguiçosos e aldrabões passaram a enganar muito boa gente, "anunciando-lhes vender bacalhau a pataco" e agora querem vender um pedaço de pão ensopado com o suor dos simples a preço de "lagosta". Mentiram banqueiros, mentiram políticos, mentiram muitos dos que agora gritam nas ruas como defensores das liberdades e tratem cidadãos polícias como se fossem uns assassinos. Que grande contradição! Será que os graves problemas que todos os portugueses estão a começar a viver se resolvem com as "tetas já espremidas" mostradas ao mundo?
Muitos, comeram e beberam à "rica e à francesa" - dito popular, passearam-se em grandes carros, hospedaram-se em bons hotéis, compraram vivendas de milhões e agora não querem pagar impostos para ajudarem a tapar o buraco que os próprios abriram para afundar os cidadãos honestos que não esqueceram e seguem a teoria económica do «produzir e poupar».
Agora vasculha-se a vida de toda a gente e começam a misturar verdades com exageros: Fundações verdadeiras com outras para exploração pública; os partidos não se entendem; todos querem defender os interesses dos seus votantes para continuarem a viver à custa do erário público, com bons ordenados e outras benesses e em vez de dizerem «que se lixem as eleições e pensemos em salvar Portugal»; em vez de pensarem assim, não o dizem, mas talvez pensem: «que se lixem os trabalhadores, os pobres, os camponeses» porque temos de pensar em nós e nas nossas famílias e amigos». O povo diz : «ovelha que berra bocada que perde» ... não se irão alguns arrepender de abrirem tantas e tão repetidas vezes as bocas nas ruas em vez de pensarem em produzir e poupar para terem que comer no futuro, sem recorrerem à sopa dos pobres ou à bolsa dos amigos ?...
Erradicação da pobreza
Instituições Particulares de Solidariedade Social: Misericórdias, CARITAS, Justiça e Paz, Exército Azul, Dioceses, Paróquias,Conferências de São Vicente de Paulo, Irmazinhas de Jesus,Instituição de Apoio no Algarve, Organizações de Juventude, Bombeiros, e tantas outras,em muitas cidades,etc.... sempre estiveram ao lado dos pobres para os ajudarem a conseguir uma vida confortável e digna.
Políticos no meio dos pobres, lembramo-nos de António Guterres, enquanto estudante no Instituto Superior Técnico, acompanhado de outros colegas da JUC. Ultimamente,passam perto das barracas e bairros pobres para os enganarem e lhes caçarem o voto. Uma vez eleitos, passaram a ter nojo aos moncos dos miúdos e do mau cheiro das calças mijadas dos velhos e nunca mais aparecem.
Precisamos da humildade e generosidade da Madre Teresa de CALCUTÁ, ou da simplicidade e angústia com que O ex-primeiro Ministro Engº António Guterres se abeira e tenta apoiar os miseráveis de todo mundo, sobretudo dos africanos vítimas da guerra e da fome. Foi pena ter falhado na qualidade de Chefe do Governo em Portugal, mas é e sempre foi um cidadão honesto e bem intencionado.
Ao Senhor Dr. Mário Soares desejamos-lhe que honre o seu passado e que se não deixe utilizar pelos mesmos que antes o condenaram, talvez, muito injustamente.
A todos os portugueses, neste período difícil,desejamos
«PAZ, PÃO; DEMOCRACIA, SAÚDE e LIBERDADE» e felicidade
A publicidade televisiva à "sopa das alheiras de Mirandela"
foi previlegiada pelos jornalistas ou entrvistadores destacados pela RTP 1,ouvindo a autora de tal produto final, com origem noutro premiado a nível nacional. Os visitantes do Mercado de Sabores do Continente, realizado no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, que optaram pela "sopa de alheiras", coberta com pedaços de uma espécie de salpicão, ficaram desiludidos e conscientes da elevada dose de colesterol e triglicéridos que iam introduzir no organismo. Fui uma testemunha directa ao observar o desencanto de um jovem que estava a meu lado; pessoa muito delicada que provou, não gostou, não comeu e não reclamou. Contentou-se com o pastel de nata que alguém lhe ofereceu e com o mérito da organização de um evento como estes, em benefício de produtores, promotores e com o elevado número de visitantes.
Eu tive mais sorte: saborei uma bela "feijoada à beirã", acompanhada por um delicioso vinho tinto.
Fica o reparo sobre a utilização de um produto premiado a nível nacional que, "com misturas, mistelas e aventuras" se pode vir a estragar um produto que, com esse nome, deve ser utilizado conforme o "consignado na classificação de produto de origem protegida."
Parabéns ao Continente e aos Expositores - excepto a sopa de alheiras que não atingiu os objectivos da simpática criadora da mesma.
Artur Monteiro do Couto
(um serrano na cidade)
QUEREM “ESFOLAR” O COELHO E TRANCAR “PORTAS”.
CONSUMADO O ACTO, O QUE VIRÁ A SEGUIR?
O programa televisivo da RTP1, SEXTA às 9,
transmitido no dia 5 de Dezembro 2012, a seguir à entrevista do ex-Presidente da República, general António Ramalho Eanes, “Benvindo aos finais do século XIX”, que nos conduz à solução encontrada para os problemas que se estão a agravar nos nossos dias, ajudá-lo-ão a reflectir no que pode vir a acontecer.
Veja tudo em www.rtp/programa/tv/p 28597/ e20.
Tente acompanhar o desenrolar do programa com objectividade e analisá-lo no seu próprio interesse e depois pense no seu futuro e no futuro dos seus descendentes.
A Sandra Felgueiras e a sua equipa de jornalistas vão recebê-lo bem.
Artur Monteiro do Couto
MANIFESTAÇÃO CIVILIZADA DE ESTUDANTES EM LISBOA
A BELEZA E A ALEGRIA ESTÃO A FUGIR DA EUROPA
EXPULSAS POR VAGABUNDOS MENTIROSOS.
Cada dia que passa “O MONSTRO ECONÓMICO” vai-se revelando com toda a sua pujança a partir da
Grécia, Irlanda, Portugal, ItÁLIA, Espanha,França e mais alguns que estão na calha.
Os famintos de hoje, associados às vaidosas de outros tempos que se encharcavam em “perfumes” e escondiam as mazelas com “cremes”para fabricarem os clientes pseudoricos compradores de bens e sentimentos passageiros à custa da exploração de profissionais honestos cheirosos a suor produtivo, juntam-se agora como se nunca tivessem vivido em campos diferentes a clamar sem quererem descobrir e castigar os fabricantes do “monstro” que vai enterrar no mesmo valado culpados e inocentes. Pobre sociedade que foi crescendo envolta na fraude de parasitas alheios aos “Direitos do Homem”.
Na lista destes parasitas poderemos incluir todos aqueles que ao lado das casas de prostituição carnal fundaram outras mais luxuosas onde se oferecia crédito a pataco para, em seguida, aos clientes mais incautos, lhes sugarem o sangue sem dó nem piedade por falta do retorno do capital e dos juros. – As famílias, que nem sequer sabiam do que se estava a passar,de um momento para o outro, passaram a viver numa barraca onde nem havia água, electricidade, umas batatas para comer, e muito menos os perfumes e os cremes vindos de Paris.
A desgraça abateu-se sobre milhões de adultos e crianças inocentes que não conseguem descobrir os verdadeiros culpados; e num acto de desespero ou de esperança, atiram-se aos Governantes em exercício de funções como “Santiago aos Mouros”. «Os políticos são todos uns ladrões, não aumentam os salários e as reformas porque só querem o bem-estar deles, dos amigalhaços e das suas amantes...
e a criatividade do mal-dizer vai acrescentando outros impropérios...»; uns ridículos outros engraçados. O que não tem graça nenhuma é colocar cartazes mal educados nas mãos de crianças inocentes para atraírem a atenção de pseudo-repórteres como se aquilo fosse uma grande façanha. « São os tais jornalistas do Jardim Zoológico a que se referiu há dias o Dr. Fernando Seara»; e em vez de defenderem a verdade e os direitos, preferem criar sensacionalismos ofensivos, talvez, contra pessoas mais honestas do que eles próprios. É por estas e por outras que o povo diz frequentemente : « fica-te mundo cada vez a pior».
- Há dias, a jornalista Rita Marrafa de Carvalho ao finalizar uma entrevista com o Professor Doutor José Ferreira Machado a propósito da Nova SCHOLL of Business and Economics fazer parte das 50 (cinquenta) melhores do Mundo, pôs-lhe a questão:
«Como se explica que num país com óptimas classificações internacionais de Escolas de Economia, Portugal esteja neste estado?»
Resposta «Em Portugal, os melhores economistas fazem-se e manifestam-se nas ruas...» ... sorrisos.
OS ESTUDANTES DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
DE LISBOA foram um farol de civilização pelo seu COMPORTAMENTO EXEMPLAR.
ALUNOS FINALISTAS DE ENGENHARIA CIVIL
Milhares de jovens de todos os cursos e idades desfilaram da sua Escola, uma das mais prestigiadas do País, frequentada por cerca de 12.000 alunos, pela Avenida Almirante Reis até ao Rossio, gritaram bem alto os seus anseios, à mistura com danças e cantares, mas conquistaram a simpatia de toda a gente que os ia admirando pela sua gentileza e elegância como anunciavam a sua mensagem.
Parabéns à Associação Académica e aos participantes. Consideramo-los um farol de esperança no meio do túnel em que gentes de há décadas até ao presente criaram este imbróglio para a Europa, um modelo de tempos idos.
E estarmos numa época em que ninguém se entende. Autarcas contra autarcas, segundo as cores políticas.
Professor Doutor em Economia, com méritos reconhecidos internacionalmente, diverge e é contestado por quem cientificamente sabe menos do que ele..., puxando cada qual a brasa à sua sardinha e se assim continuarmos, em breve, nem uma sardinha haverá para dividir por três.
Artur Monteiro do Couto