INFLUÊNCIA DA FRANÇA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL
(O Reino e o Vinho do Porto )
Já aqui dissemos que o “primeiro rei de Portugal,” D. Afonso Henriques, é filho do cavaleiro francês D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa, filha de D. Afonso VI, que receberam, como dote e préstimos do Cavaleiro, o Governo do Condado Portucalense, embora sujeito ao da Galiza -1094). Deste casamento nasceu Afonso Henriques, fundador e primeiro rei do Reino de Portugal, legalmente reconhecido em 1143 pelo tratado de Samora. Os pormenores históricos de toda esta evolução, merecem um filme apoiado pela França e Portugal.
O vinho do Porto e a influência “Borgonha” tem a sua origem, segundo um documento recolhido, recentemente, na Torre do Tombo pelo Dr. Altino Moreira Cardoso, na escritura de compra (1142) de uma herdade na foz do Varosa, nos Varais, por Cister de S. J. de Tarouca, local onde terá sido produzido pela primeira vez o vinho do Porto, na altura chamado de “ vinho cheirante de Lamego”
«Nesta propriedade, plantaram os Monges os primeiros vinhedos do Douro, com castas trazidas da Borgonha, donde era proveniente a Ordem de Cister, bem como o seu mentor S. Bernardo e o Conde D. Henrique.» (pai do primeiro Rei de Portugal).
Poderá obter mais informação na obra «Magna Carta Histórica do Vinho do Porto» um trabalho apresentado em 23 de Novembro 2012, no Grémio Literário Vila-realense.
Nesta altura, já toda a gente sabe que o vinho do Porto, caracterizado como « sol engarrafado»,«Néctar dos deuses», etc. é produzido na região do Douro, zona de turismo de excelência, e que do Porto só recebeu o nome da Cidade, de aonde partem e aonde regressam os célebres cruzeiros ao longo do Rio Douro vinhateiro.
Sugerimos aos Franceses que venham aqui passar férias e sentir o orgulho do que os seus antepassados deram de bom a outros povos.
Aos Portugueses lembro que devemos consumir produtos nacionais para enriquecer o nosso País e abandonarmos a ideia da que um dos países mais bonitos do mundo, desde os píncaros das montanhas às cálidas praias algarvias tem no seu seio um bando de parasitas a mendigar pão a estranhos. Devemos ter a mesma força mental do nosso primeiro rei; conquistarmos a independência económica à custa da nossa inteligência, da nossa dedicação e trabalho.
Artur Monteiro do Couto
A imagem fala por si;
diz-nos o que vemos e recorda-nos o que temos visto imensas vezes noutras situações por esse mundo fora.
Ontem, em Inglaterra, ao serviço do Real Madrid, como adversário do Manchester City, fez um jogo excelente mas o martírio continuou; atirado ao chão inúmeras vezes sem que o árbitro punisse o faltante. E ele, umas vezes sorrindo contra o ridículo, ia comendo e calando.
Como vemos na imagem.
- No banco, o Treinador José Mourinho levantava-se, sentava-se, contorcia-se todo contra aquele e outros escândalos, revelando a injustiça do que se estava a passar, mas não podia falar se não era posto fora do estádio, pregavam-lhe uma pesada multa e impediam-no de participar noutros encontros, talvez, até final da Liga dos Campeões.
Na entrevista para os jornalistas, respondeu:
Os Senhores jornalistas viram e agora contem o que viram...
Habitualmente, quando quero ver o resumo dos encontros, sigo através do satélite Hotbird 13 graus o canal Italia, entre as 22 horas e trinta minutos e as 23,30. Um dos intervenientes no programa é o ex-treinador do Sport Lisboa Benfica - Senhor TRAPATONI acompanhado de outras pessoas de igual competência e simpatia. Mostraram, comentaram e sorriram com a dualidade de critérios e com o bater palmas de Mourinho, com ar de gozo, quando olhou para a placa indicativa do tempo de prolongamento, depois de lhe ter sido expulso um jogador... Até eu, que não sou nenhum especialista, fiquei com a impressão de que o árbitro tudo fez para evitar a derrota do Manchester City na Champions League. Se o Real Madrid, apanhar outros deste género, arrisca-se a ser derrotado por estes juízes...
Alguém tem de tomar medidas para que não se queira correr com um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, à pancada contra ele. Um dos jovens mais admirados em todo o mundo: pelo seu talento, trabalho, dedicação à camisola que veste, sempre educado e sorridente, tratando os adversários com grande dignidade; merece apoio e não guerrilhas contra ele, feitas por imbecis.
Angela MERKEL no dia 12 de Novembro em LISBOA
A emigração em massa dos transmontanos para Lisboa, antes da emigração em massa para a Europa, motivou uma “Tese de Doutoramento” de um cidadão da Alemanha e a deslocar-se a Lisboa para saber das causas da vinda de tantos milhares de transmontanos para a Capital.
Tomei conhecimento directo desta decisão de um candidato a PROFESSOR universitário na Alemanha porque o encontrei na sede da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Lisboa, na Rua da Misericórdia, nº 20-2º andar, próximo do ano de 1970. Não posso precisar bem a data. Como eu tinha automóvel, perguntei-lhe se queria uma boleia. O Senhor respondeu-me que pretendia deslocar-se para a Praça de Londres. Respondi-lhe:
« eu moro ali perto e vamos conversando os dois».
Ao descer do Bairro Alto, já na Praça da Alegria, observou-me: estou a documentar-me, para uma Tese de Doutoramento, sobre as verdadeiras causas por que tantos milhares de transmontanos (cerca de 500.000) vieram para esta região. Eu acrescentei de imediato: informo-o já eu. Foram a miséria, a fome, e a baixíssima qualidade de vida; sem haveres, com habitações miseráveis impróprias de qualquer ser humano.
– Mas atenção, muitos, depois de terem começado a trabalhar e a ganhar dinheiro, aplicaram a “ Teoria Económica do Salazar”. Quando ele ouviu isto, puxou de uma caneta e de um bloco de notas e perguntou-me: então qual era essa Teoria do Salazar? – Respondi-lhe: “produzir e poupar” para evitar a miséria”.
Nunca poderia adivinhar eu, que passadas algumas dezenas de anos, viessem agora os Alemães, representados pela Senhora Angela MERKEL, uma das políticas mais importantes do Mundo moderno, recomendar-nos que apliquemos novamente, em Portugal, a Teoria Económica do Salazar, acrescida do investimento.
E estou de acordo com os cidadãos alemães e todas as pessoas de bom senso: não é à custa do trabalho, suor e sangue alheio que vamos conquistar melhor qualidade de vida para todos os cidadãos portugueses.
Devemos ser solidários e proteger os desfavorecidos, sejam eles pobres ou doentes, velhos ou novos. Mas sustentar parasitas é indigno de quem faz isso e não passa de fazer uma nova sementeira de malandros, disponíveis para todas as festas e farras, sempre de mão estendida. Esta carapuça, só muito poucos transmontanos a enfiam. E faço votos para que reconquistemos o respeito e a dignidade que outros nos foram dando em tempos idos.
Termino, afirmando que há, nos nossos dias, grandes fortunas de transmontanos, a viver e a trabalhar a partir de Lisboa. E sobre o talento saído de Trás-os-Montes, todo o Mundo o reconhece: o do Dr.José Manuel Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia. E nunca foi Salazarista…
Artur Monteiro do Couto
OBSERVE COM ATENÇÃO COMO FUNCIONA ESTE ASSADOR
Este modelo é para servir muitos "comedores" ao mesmo tempo. Ali perto, as alheiras grelhadas têm de ser saboreadas bem quentinhas e não podem esperar. O Povo cria e segue os ditos populares:« Quem não tem cão, caça com o gato» e "a necessidade aguça o engenho", ou lembrar a teoria filosófica. «a necessidade cria o órgão»... e os transmontanos vão resolvendo os seus problemas para ultrapassar a dureza que, por vezes, o meio lhes proporciona.
Veja como as especialistas preparam as alheiras para comer de imediato.
Servidas com os grelos dos nabos, ou outras hortaliças e batatas serranas, com um bom azeite e um bom vinho tinto, esquecem-se as agruras outonais e parece estar-se no paraíso.
Artur Monteiro do Couto
AZEITE DELICIOSO VINDO DAS OLIVEIRAS DE TORRE DE MONCORVO
As previsões da qualidade e quantidade foram ultrapassadas no magusto transmontano hoje realizado no Mercado de Benfica.
O regionalismo é uma força difícil de redimensionar. Mexe com as pessoas, ricas ou pobres, letradas ou em estado de ileteracia de uma forma admirável, excepto com alguns importantes, sem importância nenhuma, a não ser a da vaidade balofa e ridícula de alguns parasitas que andam por aí à solta.
OS MELHORES SABORES DO COZIDO À TRANSMONTANA FIZERAM COMPANHIA ÀS CASTANHAS
Milhares de pessoas, durante todo o dia 4, compraram milhares de quilos de castanhas, alheiras, chouriças, salpicões,pão regional de centeio,
folares, pasteis de CHAVES, bolos regionais de nozes, amêndoas, de pinhão, etc..
Marcas de vinhos, brancos e tintos, estiveram em força. Muitos e bons, para provar e vender.
Entre os numerosos visitantes, estava uma delegação de estudantes chineses, alunos da Universidade Lusíada, acompanhados pelo Professor de Relações Internacionais, um transmontano de gema. Não mencionamos nomes dos conterrâneos e amigos a quem demos um abraço, porque foram muitos e bons.
Resta-nos felicitar a Direcção da CTMAD e a Junta da Freguesia de Benfica pelo êxito alcançado.
Proximamente, voltaremos a este assunto e apresentaremos novas fotografias.
Artur Monteiro do Couto