Fot. Alfredo Gomes do Couto
CONVÍVIO INTERGERACIONAL DE PESSOAS E ANIMAIS
Registamos uma das facetas na aldeia serrana de Sapiãos,
com uma das serras mais imponentes do Barroso, região que deu origem a todos os que utilizam o apelido “Barroso”. Assim reza a História dos Apelidos. O primeiro que o utilizou foi D. Egas Gomes Barroso, que tinha uma “Torre” no lugar de «ZAPIANES» Sapiães…” SAPIÃOS.
Estamos a 420 quilómetros da cidade de Lisboa, uma das mais belas cidades do Mundo – dizem os entendidos.
Quem há quarenta anos começou a viver, alternando meses com dias, está em condições de se pronunciar entre encantos e desencantos nas duas partes em confronto. E este confronto entre a vivência nas aldeias e cidades de Portugal é feita diariamente por milhões de emigrantes ou migrantes, como lhe queiram chamar.
Mas reparem; exactamente hoje, 29 de Junho 2013, os campos, as aves e animais, entraram na zona mais nobre da Cidade capital de Portugal, o “Terreiro do Paço” entre o majestoso Castelo de S. Jorge e a frescura do rio Tejo, de aonde partiram as Naus à procura de novos Mundos.
Perguntem às galinhas, coelhos, porcos, cavalos, bois,
ervas aromáticas, girassóis e às outras inúmeras espécies
que receberam carinhos de crianças e adultos se preferiam continuar em Lisboa ou regressar às origens…; certamente, responder-nos-iam, como tantas vezes temos ouvido: «Fraca é a ave que não quer regressar ao seu ninho».
Diz-se também: «quem não viu Lisboa, não viu coisa boa» … Mas gosto muito da minha aldeia, aonde aprendi a viver sem a burguesia, truques, trocas e trocadilhos das cidades. E passei a burguês na cidade. Troquei o PIC-NIC do Senhor engenheiro Belmiro (Continente) pelo
“Museu da Cerveja”. Estava muito calor na Praça mais bela de Portugal. Se pudesse, tinha trocado tudo pela frescura das árvores do Parque de Lazer que ajudei a nascer e a crescer na serra da minha aldeia, e a refrescar-me com a água nascida nas fontes naturais, junto dos cavalos e cavaleiros que se passearam pelos caminhos rurais das aldeias, com altos e baixos à mistura.
Artur Monteiro do Couto
Ontem passeavam os perfumados corpos e cabelos ao vento
em carros descapotáveis de prestigiadas marcas,
com um ar altivo e conquistador de supostos ricos
bem vestidos e endinheirados.
Na noite seguinte, dava-se o primeiro encontro numa temperatura ambiental de 20 graus mas que, de um momento para o outro o anseio, os olhares e umas festinhas à mistura elevavam a altas temperaturas como se estivesse a viver num país tropical.
As fantasias e as ilusões duraram, enquanto duraram os créditos bancários e os enganos de alguns amigos de parcerias públicas e privadas. Não foi necessária a intervenção policial para que os sonhos se transformassem em pesadelos. Pouco tempo depois das conquistadoras e dos conquistados receberem umas cartas das Finanças com a ameaça de que tinham de pagar os impostos devidos, e de alguns hotéis lhes terem exigido pagamento adiantado, tudo começou a ruir. Tinha chegado a altura dos “tsunamis” que tudo arrasaram na sua passagem furiosa.
Restava-lhes deslocarem-se para o centro da Avenida da Liberdade, em Lisboa, para de cabelos desgrenhados, calças rotas, mal cheirosos, se juntarem aos sem abrigo e aos manifestantes que por ali desfilam frequentemente a chamar ladrões àqueles que lhes facilitaram uma vida faustosa. Gritar, gritaram, e bem alto; contra tudo e contra todos. Mas pouco adiantaram com isso.
Lá longe, nas Terras de Barroso, os camponeses que se contentavam a ser transportados num só cavalo, em vez dos 500 do MERCEDES-BENZ, enquanto saboreavam o “reco”=”porco”, assado todo inteiro, de 80 quilos, depois de terem percorrido os montes e vales vizinhos e beber uns copos pelo caminho, iam respondendo aos supostos ricos =grandes trafulhas, com a «fábula da cigarra e da formiga - : cantastes, comestes, fizestes grandes passeios de barcos, aviões e carros de luxo, dançai agora…» que nós cá estamos na Serra do Leiranco, onde já fomos fustigados por ventos cortantes e chuvadas gélidas a banharem-nos os corpos. Mas hoje, enquanto vós vos revoltais, nós saboreamos o fruto do nosso trabalho, sorrindo e cantando na montanha que nos ensinou trabalhar e a guardar « da ria para a chora ». O nosso perfume é marca “suor” e os “calos das mãos” são as nossas jóias. Os relógios de 500.000 (quinhentos mil euros), para nós, são um escândalo. Mas, em Lisboa e noutras cidades, há quem os compre. São estas as contradições da vida.
Sentimo-nos bem a passear nos nossos cavalos de 4 (quatro) patas.
Nós tratamo-los bem e eles proporcionam-nos prazer a nós.
O próximo passeio é no domingo, dia 23, com partida e chegada do e para o parque de lazer em SAPIÃOS, BOTICAS. A poucos quilómetros de CHAVES, VIDAGO e MONTALEGRE.
AMC
PRESIDENTES DO BRASIL E DE PORTUGAL NO DIA 10 DE JUNHO- 2013
BRASIL-PORTUGAL UNIDOS POR UMA HISTÓRIA SECULAR
Do longínquo ano de 1500 a 10 de Junho de 2013, laços fortíssimos têm unido dois países com dimensões diferentes e histórias admiráveis nos caminhos percorridos.
Por mares nunca d’antes navegados, depois de atravessado o Atlântico, chegaram a Vera Cruz marinheiros portugueses, pela primeira vez. Deslumbrados com o “achamento” e as características ecológicas desse mundo novo, baptizaram-no, mais tarde, com o nome de Brasil. E ao longo de cinco séculos, apenas com alguns amuos próprios dos namorados ou entre os pais e os filhos, os laços foram-se fortalecendo com a sucessão das diferentes gerações; e passados mais de quinhentos anos a convivência é perfeita no respeito e amor mútuo. Prova disso, são os sorrisos e os cumprimentos festivos trocados entre os mais altos representantes das Nações. O Pai, mais pequeno e humilde, sente-se orgulhoso de ter ajudado a dar os primeiros passos e a crescer uma das maiores potências mundiais em todas as dimensões: geográficas, económicas, culturais e em muitas outras, que fazem o orgulho dos seus filhos ali nascidos ou dele originários.
Este 10 de Junho «DIA DAS COMEMORAÇÕES DE PORTUGAL, de CAMÕES e das COMUNIDADES» é particularmente empolgante pelos novos acordos económicos e culturais celebrados por Ministros dos dois Países; da Educação e dos Negócios Estrangeiros. Ouvidas as respectivas Universidades, vários Cursos passam a ser reconhecidos, em grau de igualdade, nos dois países; designadamente, “Arquitectura e Engenharias”.
Das festas das Comunidades, destacamos a de NEWARK –Estados Unidos da América – onde se reuniram mais de 150.000
(cento e cinquenta mil) pessoas.
Na Inglaterra, destacamos o orgulho de José Mourinho se afirmar Português, com o espírito de «Navegador» que deu novos Mundos ao Mundo. “Este espírito de «Navegador» trouxe-me de volta ao “CHELSEA”, Inglaterra, onde escolho o cognome de «FELIX». Recordamos que estas afirmações foram proferidas diante das câmaras de 300 (trezentas) estações de televisão do mundo inteiro.
Recordaremos para sempre o exemplo dos 40 (quarenta) cidadãos agraciados em Elvas pelo Senhor Presidente da República, a quem apresentou à Nação como exemplo de sucesso pelo seu trabalho e dignidade.
Referimos, ainda, o escritor MIA COUTO, moçambicano, distinguido com o Prémio Camões pela sua Obra literária, ímpar na sonoridade linguística, de uma das Línguas mais faladas no Mundo – a PORTUGUESA. – Prémio que lhe foi entregue no Palácio de Queluz pelos Presidentes Dilma Roussef (Brasil) e Cavaco Silva.
Artur Monteiro do Couto
ESCÂNDALO FISCAL EM PORTUGAL
“A economia paralela vale um monte de notas de 100 euros, -
igual ao Monte Everest ( 8.848 metros de altura) – a montanha mais alta do mundo.”
“São quase 43,5 mil milhões de euros que fogem ao Estado que chegariam para eliminar o défice.”
“O Observatório culpa o “colarinho branco” pelo desvio de um quarto da riqueza.”
“A economia paralela já vale cinco vezes o défice orçamental.
- É caso para perguntar:
-porque têm esperado e esperam os políticos governantes para eliminar o défice?”
– Pergunta o Fiscalista Laureano Gonçalves. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e pós-graduado em Direito Fiscal pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto e em Direito Desportivo pela Universidade Lusíada.
Aconselhamos a leitura de toda a Obra, com maior incidência no capítulo 8º.
O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA “2013 E A SUA INTERFERÊNCIA NO ÂMBITO DO RGIT E EVASÃO E FRAUDE FISCAIS – página 95.
Reparem nestes números, extraídos do Jornal
Diário de Notícias de 30 de Maio 2013.
«Portugal recebeu 9 milhões por dia durante 25 anos»
«Estradas construídas com dinheiros europeus podiam ligar LISBOA a NOVA DELHI – 9.468 quilómetros».
Podia construir 2.353 quilómetros de via férrea; «662 Universidades e escolas, etc. .»
- Bem dizia O Primeiro Ministro Durão Barroso, quando tomou posse, que Portugal estava de “tanga”… e a tanga foi crescendo disfarçada até que, passados anos, querem « comer o Coelho » porque se pretende acabar com a vergonha que Portugueses honestos sentem de serem considerados uns parasitas dos Alemães e outros europeus.
Colaboremos para obrigar a indemnizar o Estado aqueles que nos obrigam a pagar os impostos e depois ficam com eles no bolso…ou depositados nos bancos estrangeiros.
Se pretender adquirir “ DIREITO PENAL FISCAL” do Advogado Laureano Gonçalves, procure-o na livraria.vidaeconomica.pt
Artur Monteiro do Couto