Começo por citar uma pequena síntese de um texto publicado na Revista Proteste
(Defesa do Consumidor) Outubro 2013, referente aos graves prejuízos causados por empresas de “Telecomunicações”.
« Consumidores exigem; Não podemos aceitar que um serviço anunciado como ilimitado tenha limites. Por tratar-se de publicidade enganosa, denunciámos os casos à Direcção-Geral do Consumidor, para que proceda à retirada imediata da publicidade em causa.
Exigimos, ainda, a proibição da expressão “ilimitada” ou equivalente, quando, na prática, o serviço apresenta limites…Deve informar claramente o consumidor.»
Pessoalmente, nunca tive problemas com a minha operadora, mas tenho conhecimento de péssimos efeitos de tantas aldrabices ocultadas e condicionantes omissas de que foram vítimas advogados, professores,comerciantes, etc.. A DECO não mente; defende os consumidores.
Os anunciantes mentirosos deveriam ser incriminados e indemnizar os enganados pelos prejuízos que lhes foram causados.
Há outro tipo de publicidade enganosa, mais prejudicial do que a de algumas empresas de “Telecomunicações”. É aquela que é feita em grandes cartazes de norte a sul de Portugal, em tempo de eleições, prometendo o “paraíso” a gente simples, sem conhecimentos para distinguir a verdade da mentira, e depois de dar crédito a tantas aldrabices, as avaliza com o seu voto, caindo, sem dar por isso no “inferno” que lhes dá razões para lhes passarem o diploma de “aldrabões”, “ladrões” e outros certificados pela “universidade da vida” semeada de enganos e desenganos. Mas quando acordam, já é tarde. O sofrimento e a desilusão invadiu-lhes a tranquilidade familiar.
Como acontece aos velhinhos das aldeias e dos “Montes Alentejanos” ou “Transmontanos”, ao desembrulharem o tal “maço de notas modernas” encontram folhas de jornais amachucados.
E mais tarde, os aldrabões, ou ladrões desses populares, ou pseudo – letrados, dizem-lhes que a culpa é dos Alemães, dos Países ricos do norte da Europa e da ditadora “MERKEL” que não dá dinheiro aos que habitam perto das praias do Mediterrâneo.
Quem mente, mais cedo ou mais tarde, irá sofrer as consequências.
Mas muito antes deles, já todos nós as sofremos.
Começou o novo ano-lectivo 2013/2014.
TIAGO é uma criança de três anos. A mãe é uma das professoras que tem andado, constantemente, de Terra em Terra.
O menino, espevitado e alegre, juntou uma lágrima das dele às da mãe
quando se separaram, momentaneamente, em Terra e escola estranhas.
As lágrimas foram suavisadas e curtas com o apoio momentâneo de uma Tia.
Para esta, tudo lhe era familiar.
À hora do almoço, regressaram as lágrimas; faltava a mãe e a tia.
A Educadora pegou nele ao colo, acarinhou-o e pô-lo a comer e a brincar com outros meninos da sua idade.
Quando, mais tarde, a mãe regressou da sua Escola para voltarem à residência habitual, a muitos quilómetros de distância,o Tiago diz:
«mamã ... fiquemos aqui, nesta casa pequenina porque já tenho muitos amigos para brincar...» E as lágrimas desapareceram.
Nasceu uma nova vida para a criança, e as lágrimas foram secadas com carinho, sorrisos e pequenos trabalhos ajustados à sua tenra idade.
A EDUCAÇÃO FAZ MILAGRES
O amor, a dedicação, o carinho e a motivação e confiança entre professores e alunos
transformam as lágrimas e o nervoso miudinho do começo, em êxito.
Saudamos os Professores, os Pais e os Alunos. O sucesso vem a caminho.
Artur Monteiro do Couto