PATRIMÓNIO: HERANÇA PATERNA.
Num sentido mais amplo, mais abrangente, é tudo o que nos pertence, quer por herança, quer como aquilo que é nosso; que nós ganhámos com o suor do nosso rosto ou também, “o que é considerado “uma herança comum” onde todos os herdeiros temos uma parcela, embora indivisa, Como são as capelas, igrejas e outros monumentos.
Estilo Barroco na Igreja Paroquial
E este Património pode ser Material – se implica coisas palpáveis; ou pode ser Imaterial, por exemplo, a música, a sabedoria, a cultura, etc. .
Ora as mulheres do Mundo Rural, as das nossas aldeias, têm um papel importante na defesa e expansão de todo o Património: quando transmitem os saberes tradicionais herdados de gerações passadas, como as cantigas, as danças,
etc. E um papel muito significativo nos cuidados que um grande número de mulheres, mais jovens e menos jovens, têm
na conservação e valorização do Património material, trabalhando na limpeza e arranjos, de graça, de capelas, igrejas e outros monumentos comunitários recebidos dos antepassados, ou oferecidos por cidadãos abastados; tivessem eles sido emigrantes ou residentes.
JOVENS MULHERES PARTICIPANDO NA PROCISSÂO em BOTICAS (2013)
Recordamos que o Património mais valioso de Portugal está ligado à emigração para o Brasil. Por exemplo, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e tantos outros que estão registados na História de Portugal.
Património Material público na aldeia de SAPIÃOS: Capela românica do século XIII, situada dentro do cemitério; uma Capela datada de 1724; uma Igreja Paroquial do século XVIII. Este património é gerido pela Comissão Fabriqueira e pela Junta da Freguesia.
Toalha do altar oferecida pela D. Janette (Luso-brasileira).
ENTRE fragas e montanhas, as mulheres serranas amam a arte, a beleza e preservam o Património Comum, com grande dedicação e respeito pela herança dos seus antepassados.
Artur Monteiro do Couto
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LADO A LADO O CENTRO DE ARTES NADIR AFONSO E O HOTEL DE BOTICAS
Era dia de Festa na VILA /Concelho. BANDAS de música, procissão, andores, desfile
de arte de carácter religioso,Fanfarra dos Escuteiros, elegantes cavalos e imponentes cavaleiros da GNR,desfile de crianças e adultos representando figuras bíblicas; festa imponente, com a participação das freguesias do concelho e seus Governantes locais.
O pôr do sol sobre o Centro de Artes, o futuro hotel e o jardim da polémica, estavam de mãos dadasa criar um ambiente propício de beleza, espiritualidade e alegria. O estrondo dos foguetes unia-seaos acordes das seis Bandas; todas impecavelvente vestidas e o instrumental a brilhar...
PADROEIRAS DE ALGUMAS FREGUESIAS DO CONCELHO PARTICIPANTES NO DESFILE
A Festa da Senhora da Livração prolongou-se noite dentro com
danças,músicas e cantares regionais.
Um mês depois, vieram as eleições mas os resultados, o perfume duradouro das flores e a beleza dos
quadros do ilustre Pintor acabaram com as polémicase a serenidade voltou ào coração das pessoas.
AUTOR. ARQUITECTO NADIR AFONSO (descendente do concelho-SAPELOS)
Gente simpática, a desta parcela de Trás-os Montes.
Artur Monteiro do Couto
« Hoje, e aqui,
vamos registar a história linda de um transmontano nascido a 18 de Agosto de 1802, em Torre de Moncorvo, Bragança.
Foram as flores que o celebrizaram em França, Inglaterra, Alemanha, Nápoles e Roma, tornando-se famoso em toda a Europa, convivendo com a mais alta aristocracia, sempre muito solicitado pela criatividade dos seus arranjos florais e pela beleza das suas flores, fossem elas naturais ou artificiais. As suas mágicas flores foram apelidadas de “constantinas”. E a ele, apelidaram-no de “ O Napoleão das flores”, “ o rei dos floristas “ e “a mais brilhante inteligência estética dos tempos modernos “. Tudo isto está documentado na Revista Municipal de Lisboa, nº 69-segundo trimestre de 1956.
Em 1839 já era tido como fornecedor oficial da Casa Real de França. A Rainha D. Amélia disse-lhe: « As suas flores têm apenas uma diferença: « as naturais murcham e as criadas por si, (artificiais), não…estão sempre belas.»
POIS BEM: passados dois séculos da sua projecção no mundo da arte, a Câmara Municipal de Lisboa ainda não se dignou identificar o jardim com que outros o quiseram honrar, “jardim Constantino”, situado numa zona nobre da cidade, a meio da Rua Pascoal de Melo, entre a Avenida Almirante Reis e o Largo da rua da Estefânia, colocando lá uma placa com o seu nome e a justificação da mesma, como tem feito com outros personagens de valor discutível.
Fica esta mensagem ao cuidado de apoiantes do Presidente do Município, naturais de Torre de Moncorvo, e residentes em Lisboa.
Artur Monteiro do Couto