UMA DAS MAIS BELAS PAISAGEN DE PORTUGAL
(Picos da Montanha-chamados "Cornos das Alturas do Barroso".
UM APELO AOS JOVENS
Peço a todos os jovens
P`ra terem muito cuidado,
P`ra não virem a sofrer
Como os idosos do lado.
Alguns desses idosos
Querem ir para um Lar
Mas como têm poucos euros
No mesmo não têm lugar.
Para que amanhã os nossos jovens
Não tenham a mesma sorte
Devem recordar estas frases
E não gastar todo o seu porte.
"OS IDOSOS A SOFRER
PEDEM P`RA IR PARA O CÉU...
DEIXAR ESTE SEU INFERNO
QUE POR CÁ ESTÃO A VIVER."
Jaime Afonso (cidadão idoso)
Este poeta popular traqnsmontano, cujo poema foi publicado no jornal Notícias de Barroso em 20 de Agosto 2014 é um profundo retrato social de todo o País. E lá diz o Povo: "Fica-te Mundo cada vez a pior..." "Quem espera por sapatos de defunto, anda toda a vida descalço..."
Acautelemo-nos enquanto é tempo... "Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém..." -
Amanhã, pode ser tarde.
Artur Monteiro do Couto
Que valem favos de abelha
Se lá dentro não há mel?
- Nas cartas que me escreveste
Só vejo tinta e papel....
Quadra premiada em Jogos Florais (António Cabral)
A festa do mel, fabricado com a sabedoria inteligente
das "abelhas" é universal.
A sua fama de benfeitorias não tem fronteiras e continua a unir gerações. As "abelhas-mestras" estabelecem a sua ordem de trabalhos e nenhuma das suas súbditas faz qualquer greve ou reivindicações. Por isso é que as colmeias são apontadas como a sociedade modelo. Os objectivos da comunidade são os mesmos, habite ela no tronco das árvores, no humilde e histórico cortiço ou nas mais sofisticadas e modernas instalações que vão evoluindo com os tempos.
As flores estão na origem da preciosidade;
sejam elas provenientes de um manto vegetal onde predominem as urzes lá para as bandas do Barroso ou de laranjeira no Algarve e de múltiplas nascidas e cultivadas por esse mundo fora, ajustando-se as obreiras à biodiversidade da qualidade.
Portugal é rico no valioso produto e as diferentes regiões do país festejam essa mais-valia e rendem homenagem ao trabalho dos Homens vestidos de branco e de rostos cobertos de rendas,(redes) que aliam o seu trabalho ao das diligentes "abelhas", que operam desde a fronteira de Chaves, Montalegre, Vinhais, calcorreando montes e vales de Vila Pouca de Aguiar até aos laranjais do Algarve, transpondo as diferentes características florais para um produto fabricado a partir da beleza e do perfume que atrai e encanta todos os que o utilizam, em dias de festa para purificar as vozes, ou o consomem como fonte de vida. As cores do mel variam segundo as características das flores; mas a riqueza, embora variada, está presente em todas as espécies.
Da sobremesa de hoje faz parte o mel de Sapiãos, cultivado a partir do manto floral da Atalaia. Quer ter uma vida longa e saudável, utilize o mel puro.
Artur Monteiro do Couto