Fátima Campos Ferreira - Figura Ilustre da RTP
Esta simpática Senhora não se cansa de defender as causas de Portugal, convidando, para debater no Programa “PRÓS E CONTRAS”, pessoas com visões diferentes sobre o progresso de Portugal. Mas apesar do seu talento e esforço pessoal, a alguns políticos, as conclusões que possam mexer com as suas mordomias pessoais, “entram-lhes por um ouvido e saem-lhes pelo outro” – como diz o Povo. Por isso é que o Dr. Fernando Ulrich, líder do Banco BPI disse: «O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o País tem de saber a verdade».
E com ele estão outros Banqueiros e empresários como o Engenheiro Belmiro de Azevedo, patrão de 75.000 colaboradores, e Carlos Santos, Administrador do Grupo Jerónimo Martins - Pingo Doce, entre muitos outros.
E quando Portugal não tiver crédito internacional, lá se vão as reformas, os salários, os empregos e a confusão social vai ser inevitável.
No dia 29 de Maio, os sindicatos já vão gritar as palavras de ordem nas ruas de Lisboa. Nas mesmas ruas onde há dias o Papa apelou à justiça e à esperança.
O inteligente e ponderado Engº Belmiro de Azevedo disse numa resposta que deu no Porto a uma entrevistadora da RTP que quando o povo passar fome, nada mais lhe resta do que “roubar”.
E os que governam fazem orelhas moucas a estas advertências, vindas da Presidência da República, dos Banqueiros, dos Empresários e dos Sindicatos.
Desempregados. Hoje, há 592,2 mil desempregados. Entre estes, estão 54,6 mil licenciados (doutores). Cm. 19-05-2010.
A teoria económica do Salazar : (produzir e poupar…) foi saneada e substituída pela actual: ( compre tudo a prestações, vá passar férias ao estrangeiro, troque de carro, nós financiamos…poupar--- era no tempo dos fascistas… agora temos de gozar a vida…). E com esta publicidade verdadeira e a estupidez dos incautos, caminha-se para o precipício.
Aos que chamamos a atenção para as consequências deste comportamento ainda nos classificam de “botas de elástico”, mas quando virem os filhos a pedir-lhes pão e não tiverem dinheiro, não deixarão de recorrer aos ditos palermas, que podendo, não frequentam hotéis de luxo nem vão passar férias para as águas cálidas do Oriente.
É tempo de reflectirmos sobre os erros do passado e preparar um futuro que não nos rotule de “caloteiros” e “miseráveis”, envergonhando a honra e a História de Portugal.
Artur Monteiro do Couto