BARRAGENS
ECONOMIA PORTUGUESA VENCIDA PELA GUERRA DOS “MEXILHÕES” DE BOTICAS.
A eléctrica espanhola pagou 303 milhões em licenças por quatro barragens, mas o Ministério do Ambiente chumbou uma, a de Padroselos por causa de uma “dúzia de mexilhões” existentes no rio Beça do concelho de Boticas. Esta circunstância ridícula, num país mendicante para matar a fome a cerca de dois milhões de portugueses, podia ter obrigado o Estado a devolver 75 milhões de euros à Iberdrola, se não fosse a reestruturação do projecto e a permissão de aumentar a cota e produção de mais potência nas restantes barragens.
Em 2008, o Estado encaixou 623,5 milhões de euros em receitas extraordinárias, que ajudaram à redução do défice público, com as licenças pagas pela atribuição de oito barragens, naquele que foi o último ano em que Portugal cumpriu a meta dos 3% do PIB.
O Governo espera agora encaixar 200 milhões de euros nos concursos para centrais mini-hídricas e fotovoltaicas. A Iberdrola pagou quase metade da verba pelos aproveitamentos de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões com uma proposta para uma potência global superior a 1000 megawatts (MW), dos quais 230MW eram assegurados por Padroselos. (Fonte: Presidente do Instituto da Água (INAG)-Orlando Borges ao jornal i -24 de Novembro 2010»
No Verão do ano passado, o Ministério do Ambiente chumbou esta barragem no rio Tâmega (bacia do Douro) para salvaguardar o habitat do mexilhão do rio, uma decisão que poderia ter custado 75 milhões de Euros ao Estado, isto é, ao “Zé Povinho” que está a ser desalojado das suas habitações e posto na rua por falta de pagamento da renda aos senhorios ou os créditos às Instituições bancárias. - Por isso é que o Povo anda revoltado com estes comportamentos da governação e já começa a suspirar pelo regresso de outros ventos novas gentes.
As instalações dos alojamentos já começaram na região de Ribeira de Pena.