TÚMULO de LUÍS de CAMÕES NO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS em LISBOA
Assim começa a grandeza da Expansão Ultramarina contada na imortal Obra Literária, “ OS LUSÍADAS”:
1
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana. (Ilha de Ceilão?... Sumatra?)
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
2
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles que por obras valorosas
Se vão da morte libertando.
- Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
E ao longo de 10 cantos – 381 páginas, foi narrando e cantando a História de Portugal até próximo da sua morte, sobretudo, relacionada com a Expansão Ultramarina que deu “ Novos Mundos” ao Mundo. Obra editada em 1571, sendo autor Luís Vaz de Camões.
Em 1579, morre o maior poeta português de todos os tempos, secando-se-lhe o sangue nas veias e despedindo-se, talvez, a pensar no seu poema ALMA MINHA GENTIL QUE PARTISTE.
Morreu o corpo, mas o seu talento e Amor à Pátria marcou-nos a todos os Portugueses para sempre. E no Dia 10 de Junho 2011, cá estamos a lembrá-lo e a agradecer-lhe o exemplo dos seus êxitos e desventuras por Amor a Portugal.
Saibamos continuar a “Pátria Lusitana” com o orgulho que ele sentiu.
Rendemos, também, a nossa homenagem a todas as Comunidades de EMIGRANTES espalhadas pelo Mundo; e a todas desejamos os maiores sucessos. Unidos, voltaremos a honrar a nossa História, berço de 300 milhões da LUSOFONIA.
VIVA PORTUGAL!
Artur Monteiro do Couto