LISBOA EM FESTA ENQUANTO «A GUERRA» CONTINUA
NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Lamentamos ver na televisão imagens de manifestações contra o FMI, o BCE, e governantes que pretendem salvar os países da falência por culpa de um grupo de políticos que ajudaram a eleger, e que não foram capazes de dar conta do recado por quererem manter-se no poder a qualquer preço, andando a pedir e a tentar enganar os credores estrangeiros para sustentar parasitas caseiros de toda a ordem.
Agora, verificamos que tanto cá dentro como lá fora, os provérbios contêm grandes lições :«Casa onde não há pão, todos ralham e nenhum tem razão» e «quem o alheio veste, na praça o despe». Muitos passearam, dormiram e comeram em bons hotéis, tudo a crédito, possuindo apenas a arte de enganar. E a bagunça está-se a acabar.
O «feitiço está-se a virar contra o feiticeiro». Mas não só. Vão muitos cidadãos honestos que seguiram a “teoria económica de Salazar .”produzir e poupar”, ver os seus impostos aumentados, o património ameaçado, e as reformas diminuídas para continuarem a proteger malandragem que agora grita nas ruas por em países ditos da Europa do sul, onde apetece deitar a barriga ao sol e depois refrescar-se nas águas cálidas do Mediterrâneo enquanto os Alemães e países do norte da Europa trabalham no duro.
Será que o passado de um médico independente, cujos méritos são reconhecidos internacionalmente pelo seu talento e generosidade a favor dos desgraçados, vítimas das guerras e do ódio, será um mentecapto na sua própria terra para não desempenhar funções que outros já ocuparam com um currículo discutível e que ajudaram Portugal a viver a situação de pré-falência em que se encontra? E não há cidadãos que vão exercer pela primeira vez a função de Ministros, sem qualquer experiência? E não tomaram posse deputados que não vão abrir a boca, na Assembleia, durante a legislatura?
Vamos estar atentos aos inteligentes que querem viver com base na vingança e no apoio encapotado aos amigos,
como disse o Dr. Paulo Morais, um Homem íntegro e que tem vindo a lutar contra a corrupção na vida política.
A.M.C.