«QUEM NÃO VIU LISBOA, NÃO VIU COISA BOA» dizem os visitantes
A imagem mostra-nos o monumento construído em homenagem à valentia de Martim Moniz, um herói que lutou ao lado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, e que, entre os batentes de uma porta,perdeu a vida no assalto ao Castelo que foi baptizado com o nome de Castelo de S. Jorge, um dos mais belos e imponentes do Mundo pela paisagem colossalmente deslumbrante que se divisa lá do alto e em todas as direcções.
Não há turista que não pergunte pelo (28)eléctrico, Castelo, a Alfama, o Fado e tudo o que gira à volta deste lugar: Praça da Figueira, Rossio, Terreiro do Paço, Chiado e Bairro Alto.
Como tenho o prazer de viver em Lisboa e no centro da cidade, com metro quase à porta, desloco-me frequentemente de noite e de dia à Rua Augusta... Gostava que vissem as esplanadas poliglotas, ali feitas com o apoio de um valpacense e alguns beirões, seus coproprietários daquele mundo que se renova constantemente: uns a comer, outros a cantar e a dançar, homens e mulheres-estátuas, parecendo seres do outro mundo em levitação - tudo aquilo surpreende e encanta. Daí que se diga que quem não viu Lisboa não viu coisa boa.
Excepto se tiver de se instalar num dos bons hoteis, as férias ficam mais baratas do que nalgumas regiões do interior. Aqui há preços para todos os bolsos e transportes baratos se souber utilizar os bilhetes certos.
E com esta sugestão, iremos dentro de dias visitar as raízes e dialogar com as pessoas, as plantas, os animais e outros seres, sentado nas pedras que assistiram ao meu nascimento.
Gostaríamos que todas as pessoas tivessem uma terra para viver e outras para poderem visitar.
Oxalá que os encantos relativos de cada pessoa se multipliquem na vivência quotidiana.
Artur Monteiro do Couto