HÁ «OS VERDES» PARA TRABALHAR E OS «VERDEJANTES» PARA CHATEAR.
Isto vem a propósito daquilo que temos vindo a assistir de norte a sul de Portugal.
Em nome da defesa das belas paisagens verdejantes, da pureza da água e de uma
qualidade de vida saudável, surgem grupos, grupinhos e grupelhos, uns a falar verdade e a defender os bons princípios,
outros, a misturar políticas e politiquices em vez de cuidarem da verdadeira defesa do planeta Terra e daqueles que nela habitam, cuidarem apenas de interesses obscuros. Essas misturas fazem lembrar uma caldeirada mal confeccionada para alimentar os porcos dos arganéis, que habitam as cortes do Portugal pobre estrumadas com queirogas, fentos,palha e excrementos, de aonde, depois da mistura e fermentação, sairá o produto para alimentar as fontes produtoras dos produtos ditos biológicos. (Eu não estou brincando, não...)
Reparem nestas imagens tiradas no mesmo local,(Rio Terva – concelho de Boticas, junto da estrada que liga Chaves a Braga) em anos diferentes:
Rio Terva no Verão de 2012
Desprezo total pela água necessária para abastecer Bombeiros, helicópteros, apagar incêndios e as populações gozarem momentos de prazer em pleno Verão ou se dedicarem à pesca noutras alturas.
E muito pior é alguns patetas se andarem a passear nos JEEPS pelo leito do tal rio Terva, nas margens do qual a Universidade do Minho está a fazer estudos para a Estação Arqueológica por nós já referida. E os «Verdes» verdadeiros ou fingidos bradam aos quatro ventos contra tudo e contra todos, umas vezes com razão outras sem ela, não levantam a voz contra quem devia zelar pelos interesses das pobres terras e gentes que ainda por lá vivem.
Já li as declarações de uma candidata à Câmara Municipal sobre a necessidade de preservar o Ambiente e serem horas de se acabar com as pedreiras das rotundas. Também nos parece que sim. É melhor indemnizar os donos dos terrenos junto aos rios e promover praias fluviais ou depósitos de água para regar os campos e apagar os incêndios. FAzer buracos para tentarem levar o suposto ouro que por ali exista é iludir as populações. Levam-lhes o metal e deixam-lhes a paisagem degradada, no dizer de um Professor Doutor de Geologia e Minas, com quem troquei impressões no dia 5 de Maio, junto ao Palácio de Queluz.(Sintra)
Artur Monteiro do Couto